segunda-feira, 25 de junho de 2012

NATAL/RN CHUVAS

Chuvas e buracos causam transtornos para o natalense


 (Fábio Cortez/DN/D.A.Press)
A semana começou cinzenta para o natalense. A manhã de segunda-feira registrou vários pontos de alagamento em todas as Zonas da cidade por causa das chuvas que caíram em Natal desde a madrugada do domingo. A visibilidade também foi prejudicada por causa da intensidade das pancadas e da névoa que se formou. Segundo a Emparn, das 3h da madrugada até o início da manhã, foram 33.2 milímetros de chuva, e das 7h às 8h, mais 16mm. Com os buracos e crateras abertas em várias vias, a situação se complicou para os motoristas em vários trechos.

Na Zona Sul, os locais mais críticos eram a BR-101, a Avenida da Integração e a Av. Ayrton Senna. A Salgado Filho também tinha alguns trechos críticos, assim como a Avenida Maria Lacerda, na saída para Nova Parnamirim. Em Lagoa Nova, no cruzamento das avenidas Nascimento de Castro e Jaguarari, uma colisão derrubou um semáforo. Na Zona Oeste, vários trechos tinham poças d’água e os moradores tiveram dificuldade de sair de casa em Cidade Nova, na Rua Santa Célia, e em Cidade da Esperança, na Cap.-Mor Gouveia. Ainda na Zona Oeste, houve engarrafamento na saída da Ponte de Igapó.

Um dos pontos de lentidão ocorreu na Avenida Felizardo Moura, no bairro Nordeste, que desde a semana passada tem um trecho com obras da Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) atrapalhando o trânsito. Os carros passavam da cratera com dificuldade. Outro problema ocasionado por uma obra da Caern acontece na Rua Santa Luzia, Quintas, que tem uma galeria cheia de lixo, já foi desentupida mas continua semi-aberta, incomodando os moradores há três meses.

Na Zona Norte, a Avenida João Medeiros Filho e a Moema Tinoco tinham locais com muito acúmulo d’água, recorrente problema sempre que chove acima da média em Natal. Na orla, a visibilidade era pouca entre a Redinha e a Praia do Meio. Em cima da Ponte Newton Navarro, mal dava para observar a região do centro da cidade e os prédios do eixo Tirol-Petrópolis. Ponta Negra também tinha pouca visibilidade, e alagamentos na Avenida Engenheiro Roberto Freire, na altura do campus da Universidade Potiguar (UnP). 


Ruas e casas interditadas

Algumas ruas tiveram que ser interditadas na Zona Leste. Na Ribeira, os carros foram impedidos de trafegar pela lateral da Igreja Bom Jesus, nas imediações da Praça José da Penha. Lucinéia Zulmira da Silva, que tem uma cigarreira ao lado da Clínica Odontológica Dr. Morton Mariz, afirmou que o problema é antigo, tem pelo menos 25 anos, desde que ela montou comércio ali. “Quando chove a água vem toda pra cá. Os clientes reclamam e até o atendimento na clínica fica complicado. Desde que estou aqui tem esse problema de alagamento e o problema é recorrente”, disse ela.

Nas Rocas, a bailarina Tathiane Eloísy Ferreira Santos, 13 anos, teve dificuldade de sair de casa para assistir aula na Fundação Capitania das Artes (Funcarte). Ela atravessou a rua segurando a sandália e metendo literalmente o pé na lama, tendo em vista que a água de chuva se juntou à sujeira e ao lixo existente nos canteiros. “É quase impossível porque com as ruas alagadas a gente não consegue passar. Estou super atrasada e não tenho como correr nem apressar o passo, como normalmente faço para não perder o balé”.

 (Fábio Cortez/DN/D.A.Press)


Na Redinha, Zona Norte, quatro famílias tiveram as casas alagadas na Rua Profa. Maria de Fátima da Costa, próximo à estrada de Santa Rita. O problema acontece desde o sábado, quando o coordenador da Defesa Civil Municipal, Irimar Matos, esteve no local. Ele voltou na manhã de ontem. “Voltamos ao local com a Urbana, Semopi e Corpo de Bombeiros. Vamos reavaliar a situação”, comentou. Irimar também afirmou que os problemas com alagamentos são monitorados pelo município para minimizar os transtornos.
 
FONTE DN ONLINE

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